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Foto do escritorAlex Fraga

Dança - Mostra "Mote" do Grupo Ginga neste sábado no Centro Cultural

Grupo Ginga é um dos mais importantes no cenário da dança do Mato Grosso do Sul

Neste sábado uma excelente opção cultural em Campo Grande para quem gosta de dança em Campo Grande. Acontece às 19 horas, no Centro Cultural José Octávio Guizzo a Mostra “Mote”, do Grupo Ginga que estará comemorando seus 35 anos de existência. O trabalho que será mostrado ao público vai das criações de solos, duos e trios usados como pesquisa de movimento para criação de um futuro espetáculo do grupo ainda em construção. Por sua vez, haverá outras apresentações aconteceram nos dias 2, 12 e 19 de março, no mesmo local e horário. O evento tem apoio da Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul.

Neste sábado uma excelente opção cultural em Campo Grande para quem gosta de dança em Campo Grande. Acontece às 19 horas, no Centro Cultural José Octávio Guizzo a Mostra “Mote”, do Grupo Ginga que estará comemorando seus 35 anos de existência. O trabalho que será mostrado ao público vai das criações de solos, duos e trios usados como pesquisa de movimento para criação de um futuro espetáculo do grupo ainda em construção. Por sua vez, haverá outras apresentações aconteceram nos dias 2, 12 e 19 de março, no mesmo local e horário. O evento tem apoio da Fundação de Cultura do Mato Grosso do Sul.


A Mostra tem como problemática a violência contra a mulher, buscando conhecer suas dimensões, desnaturalizando práticas, enraizadas nas relações pessoais e que contribuem para a perpetuação de mortes anunciadas. “Com apresentações em modo mais intimista buscamos estabelecer um diálogo mais próximo do público, experienciando um dialogo sobre o tema e a forma como ele foi abordado corporalmente pelos intérpretes”, explica o coreógrafo Chico Neller, diretor do Grupo Ginga.


A Mostra é o começo que antecede o espetáculo da Ginga, o Silêncio Branco 35 anos, e o “Mote”, que é o processo de criação do espetáculo, vem anteceder tudo isso. “Essa Mostra que a gente faz agora no Centro Cultural é criação dos bailarinos, eu só sou um DJ organizando esta cena, logo no início eu tinha uma ideia de mostrar separadamente os solos, duos e trios e no término de cada apresentação a gente comentar sobre. A ideia inicial era isso. Daí foi transformado num espetáculo único de 50 minutos, onde eu consegui unir tudo isso, peguei a criação deles todos, a “fala” deles nesse lugar, e durante esse processo de falar sobre violência eu encontrei muita dificuldade, muita resistência das pessoas quererem falar sobre o assunto”, diz Chico Neller.


O diretor do Grupo Ginga explica também que a Mostra é um processo, uma “fala” dos bailarinos, e que foi muito difícil abordar o assunto da violência contra a mulher: “Foi bem difícil. O que eles resolveram ‘falar’, o pensamento deles, faz parte desta Mostra e eu faço só uma mixagem de tudo isso, uma direção. O espetáculo que vem lá na frente é um espetáculo que tem o meu carimbo, minha assinatura, minha mão, e a partir desse processo deles, da ‘fala’ deles eu dei seguimento ao espetáculo, mas daí eu colocando a mão e não dando completamente autonomia. As falas que me servem, que são importantes eu vou de alguma forma selecionando as partes que me interessam e vou colocando no espetáculo. A ‘fala’ é como o corpo fala desta problemática”.


As músicas da Mostra foram trazidas também pelos intérpretes. “São músicas que evidenciam as questões referentes à violência e tratamento da mulher na sociedade. São trilhas que ouvimos muitas vezes em nosso cotidiano e que não nos damos conta do conteúdo que estamos propagando”, diz Chico. (Com Ass. FCMS)

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