Após três anos de lançar seu primeiro livro de poesia intitulada “A Invenção do Silêncio”, o poeta, arquiteto e urbanista, músico, compositor, professor e escritor Ângelo Arruda surpreende mais uma vez e chega com sua segunda obra poética chamada “A Simplicidade do Abismo”, da Editora Traços & Capturas de Itajaí - SC. O livro contém 84 páginas, formato quadrado 15x15 cm com orelhas grandes com textos de Moriel Costa, músico, compositor e poeta da banda Dazaranha de Florianópolis e de Alex Fraga, jornalista, poeta e compositor de Campo Grande - MS.
O trabalho literário é do André Soltau e a coordenação editorial. André Soltau é poeta, historiador e professor. A produção executiva e revisão de Gika Voight; a diagramação é da editora e a catalogação é da biblioteconomista, Edina Maria Calegaro. A capa é ato criativo de Guto Barros, professor, pesquisador, artista-etc. Mestre em Processos de Criação (UFPE) e doutorando em Design (UFPE), pesquisa relações e práticas sensíveis no, e com o, espaço.
"O abismo é uma possibilidade e ver alguma coisa é ir lá, habitá-la e uma vez lá, observar todo o resto. É um olhar em trânsito, em fluxo, em relação. É estar lá e aqui: é saber de lá; é saber daqui. Olhar a interrupção do chão, desse lugar seguro que nos impõe o presente e a razão, tem potência de transformação: é o olho como abismo que se abre através da menor marca que fazemos numa superfície. O abismo da possibilidade, da dissolução de fronteiras. Pensar o abismo somente como o interromper de um percurso - seguro - não faz poesia. Mas pensá-lo como potência transformadora do salto, faz. É olhar, habitar, envolver-se na continuidade do percurso, mas agora em outros planos; nos quais a menor das diferenças dá corpo às maiores experiências”, afirma.
O livro tem uns 40 poemas de Ângelo Arruda, quase todos escritos em Santa Catarina onde veio morar na ilha de Florianópolis em 2017, vindo de Campo Grande (MS), cidade onde ele exerceu sua profissão e deu início aos trabalhos de poesia e música. Há um adendo poético no livro. Seu irmão Carlos Anselmo Arruda (1959-2010) deixou diversos poemas de sua autoria e Ângelo Arruda faz uma homenagem a ele colocando cinco poemas de autoria de Carlos.
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