![](https://static.wixstatic.com/media/55157d_1cb32e98f1cc4d9f8998cc4fb6dcad47~mv2.webp/v1/fill/w_626,h_457,al_c,q_80,enc_auto/55157d_1cb32e98f1cc4d9f8998cc4fb6dcad47~mv2.webp)
Sexta-feira no Blog do Alex Fraga é dia de poesia com o jornalista, poeta e escritor de Campo Grande (MS), Edson Moraes, com "Penumbras"
PENUMBRAS
Ando na moita.
Não escondido. Amoitado.
Não perdido. Desencontrável.
Não fugitivo. Semi-alcançável.
Talvez nem eu mesmo esteja querendo saber
De mim
Ou quiçá de eu mesmo seja este efúgio.
É que eu lá de longe vinha
Braços dados com a tristeza, mergulhado nos ocasos
De dias crepusculares.
Cismei de insular-me
Rodeado de ilhas de carne, osso e por quês!
👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿👏🏿
Edson, você acertou na cabeça do prego! que poema mais fantástico! Fiquei cercada de carnes e por quês!