A poeta Ra Poesia com toda sua sensibilidade mais uma vez vem com um poema que mostra uma realidade em dois extremos.
em noite de sol ausente,
a cidade capenga sem luz,
a tv e o poema trazem coisa triste
e uma garrafa de blues.
cada canto do alto
chove chuva e chuvisca,
o olho é corixo isolado, alagado,
e já nem pisca.
o amanhecimento então se demora,
longe dessa chuvação.
o tempo longe descansa,
enquanto se cansa o coração.
cada canto dessa cidade
se transborda de toda gente,
as vias da cidade e da respiração se interditam
em noite de sol ausente.
rAqUeL.
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