O poeta douradense Luciano Serafim, em um dos seus livros intitulado "Eu, Entre Nós", mostra seu belo poema: "Última Cinza da Solidão".
Misturando às colombinas,
sem pieguice
encontrei o único
pedaço inquebrável
da solidão
que o pierró desvairado
não estraçalhou.
Me perdi
na folia da noite,
e só quando as cinzas
no ar
prenunciavam
o término
da infeliz diversão
quebrei a última
metade de mim
que não era alegre:
a máscara de folião.
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